terça-feira, 16 de novembro de 2010
Trabalho de filosofia....
FACULDADES INTEGRADAS DO BRASIL – UNIBRASIL
ATIVIDADE – CAP. 20 TEORIAS ÉTICAS
(LIVRO FILOSOFANDO)
Prof. Loivo
Aluna: Maria Aparecida Rodrigues dos Santos.
1. Ao analisar a virtude, o que Aristóteles entende por justo meio?
R: A Teoria do justo-meio de Aristóteles pressupõe o homem na busca da felicidade do polis, ou seja, o homem é parte da cidadania. Para que isso ocorra, o homem tem que buscar a excelência, ser virtuoso, ele tem que agir conforme as virtudes. Para ser virtuoso, o homem tem que usar sua virtude intelectual na ação, atuando na obtenção da virtude moral. Inteligentemente, o homem evita os vícios por falta e por excesso e atinge o justo-meio a virtude. Ex. Entre vaidade (vício por excesso) e a modéstia (vício por falta) está o respeito próprio (justo-meio). Para Aristóteles não é possível chegar ao justo meio fora da ação. Claro é também que, para calcular inteligentemente sua ação, o homem tem que ter alma.
2. Qual a influência das éticas helenistas sobre o pensamento ético medieval?
R. A influência das escolas filosóficas desse período chega ao Império Romano. O grande centro cultural do helenismo foi em Alexandria, no Egito, que era uma cidade cosmopolita, unindo gregos, judeus, egípcios. A intensa produção científica valorizava as ciências naturais, sendo avançada nas áreas de matemática, geometria, medicina, linguagem, astronomia, geografia. A produção científica de Alexandria contribuiu fortemente para a ciência da Antiguidade.
3. Em 2003, o instituto de pesquisa Pew Research center constatou que 80% dos brasileiros afirmam ser necessários crer em Deus para ser uma pessoa moral, enquanto apenas 13% dos franceses compartilham a mesma opinião. A partir desse tópico, responda:
a) Aplique o conceito de imperativo categórico Kantiano para justificar a posição da maioria dos franceses.
Grupo de filósofos que buscavam uma sociedade mais racional e humana e se opunham ao poder absoluto dos governantes, baseado na religião e na tradição, exigindo o estabelecimento de um sistema respeitador das liberdades dos homens.
b) Posicione-se pessoalmente a respeito do conteúdo da pesquisa.
Igualdade é um conceito crucial para a filosofia moderna e, por conseguinte, da ética contemporânea. Mais do que liberdade e fraternidade, era por igualdade de tratamento que os iluministas lutavam e promoviam a Revolução Francesa. Por igualdade perante a lei, debatiam-se todos aqueles que se punham ao lado da burguesia, dos pequenos agricultores e profissionais liberais contra a rígida hierarquia aristocrática, mantida pelo rei, pelo clero e nobreza.
Assim, os principais filósofos modernos defendiam a concepção de natureza humana que igualava todos os membros da espécie homo sapiens. Desde o contratualismo hobbesiano até o imperativo kantiano, os direitos humanos estavam igualmente distribuídos entre todos os seres humanos. Isso teve sua importância histórica destacada com a derrubada da postura elitista que o Estado fragmentado e a Igreja medieval alimentavam durante a Idade das Trevas. Com os tabus medievos caíram por terra os preconceitos em torno da origem social e étnica que fazia parte do sistema daquele período.
4. Apresente uma situação/problema e aplique o utilitarismo ético para
a resolução da questão. Comente.
R: A eutanásia,
Podemos então dizer que a eutanásia consiste em produzir ou acelerar intencionalmente a morte de alguém para seu benefício. Parece haver uma diferença entre produzir e acelerar. Produzir, neste caso, implica matar; acelerar implica deixar morrer.
Para usarmos a ética, a eutanásia não seria cometida já que é proibida no Brasil.
5. Apresente as vantagens (dois) e os limites (dois) da utilização da ética do
Discurso (Habermas).
R:
O sujeito em Habermas é descentrado, porque a razão comunica, apóia-se no diálogo, na interação entre os indivíduos do grupo, mediada pela linguagem, pelo discurso.
No entanto a validade das normas não deriva de uma razão abstrata e universal nem depende de subjetividade narcísica de cada um, mas do consenso encontrado a partir do grupo, do conjunto dos indivíduos, em uma “situação ideal de fala”.
A ação comunicativa supõe, portanto o entendimento entre indivíduos que procuram, pelo uso de argumentos racionais, convencer o outro ou se deixar convencer, a respeito da vaidade da norma, até que ela possa ser universalizável: aceita por todos, instaura-se então, o mundo da sociabilidade, espontaneidade, da solidariedade, da cooperação.
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