quarta-feira, 29 de junho de 2011

Mudando o foco...frrriiioooo


Estes dias têm sido terríveis… muito frio - pelo menos para mim - em que a dor proveniente da fibromialgia, parafusos e placas de titânios na coluna parece gelar ainda mais intensificando as dores causando bursite nas articulações tendo que ser infiltradas com corticóides necessitando aumentar a dose de analgésicos. Este “tal frio” pode prejudicar muito a saúde, quer em nível de ossos, quer a nível muscular.


 Quando a temperatura desce, esta afeta ainda mais as dores e torna-as mais agudas. O que acontece é que com a descida da temperatura, a musculatura tenta defender-se do frio aquecendo-se e, para isso contrai-se, fazendo com que algumas regiões do corpo se tornem mais doloridas e tensas. Esta sensação é horrível principalmente nas zonas das costas, pescoço e ombros. Esta tensão cansa… mais parece que carregamos um fardo pesado nas costas.  Quanto às articulações, como o liquido que as lubrifica se torna mais espesso devido ao esfriamento do corpo, este prejudica os movimentos e provoca alguns incômodos e até mesmo bursites nas articulações. Pela manhã como o corpo ainda está quente e tem que se habituar à temperatura exterior, o choque térmico é ainda mais sentido nas articulações.
Bem, de qualquer maneira, sintam dores ou não, protejam-se bem do frio, pois o alerta amarelo continua e vamos continuar a ouvir as pessoas a dizerem;  “está um frio de doer os ossos”!

Longe de reclamar do frio... Sei que faz parte de nossa vida e que é passageiro...

Saúde!!!

terça-feira, 28 de junho de 2011

Começar o começo....

“Quando eu era criança e pegava uma tangerina para descascar, corria para meu pai e pedia: - “pai, começa o começo!”. O que eu queria era que ele fizesse o primeiro rasgo na casca, o mais difícil e resistente para as minhas pequenas mãos. Depois, sorridente, ele sempre acabava descascando toda a fruta para mim. Mas, outras vezes, eu mesmo tirava o restante da casca a partir daquele primeiro rasgo providencial que ele havia feito.
Meu pai faleceu há um ano (1º de julho) (e há anos, muitos, aliás) não sou mais criança. Mesmo assim, sinto grande desejo de tê-lo ainda ao meu lado para, pelo menos, “começar o começo” de tantas cascas duras que encontro pelo caminho. Hoje, minhas “tangerinas” são outras. Preciso “descascar” as dificuldades do trabalho, os obstáculos dos relacionamentos com amigos, os problemas no núcleo familiar, o esforço diário que é a construção do casamento, os retoques e pinceladas de sabedoria na imensa arte de viabilizar filhos realizados e felizes, ou então, o enfrentamento sempre tão difícil de doenças, perdas, traumas, separações, mortes, dificuldades financeiras e, até mesmo, as dúvidas e conflitos que nos afligem diante de decisões e desafios.
Em certas ocasiões, minhas tangerinas transformam-se em enormes abacaxis......
Lembro-me, então, que a segurança de ser atendido pelo papai quando lhe pedia para “começar o começo” era o que me dava a certeza que conseguiria chegar até ao último pedacinho da casca e saborear a fruta. O carinho e a atenção que eu recebia do meu pai me levaram a pedir ajuda a Deus, meu Pai do Céu, que nunca morre e sempre está ao meu lado. Meu pai terreno me ensinou que Deus, o Pai do Céu, é eterno e que Seu amor é a garantia das nossas vitórias.
Quando a vida parecer muito grossa e difícil, como a casca de uma tangerina para as mãos frágeis de uma criança, lembre-se de pedir a Deus:
“Pai, começa o começo!”. Ele não só “começará o começo”, mas resolverá toda a situação para você.
Não sei que tipo de dificuldade eu e você estamos enfrentando ou encontraremos pela frente neste ano. Sei apenas que vou me garantir no Amor Eterno de Deus para pedir, sempre que for preciso: “Pai, começa o começo!”.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Trabalho Fundamentos Teóricos Sociológicos


Falando de Idosos
       É considerada idosa a pessoa que tem idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos. A família, a comunidade e o Poder Público têm o dever de garantir ao idoso, com absoluta prioridade, os direitos assegurados à pessoa humana.
Após sete anos tramitando no Congresso, o Estatuto do Idoso foi aprovado em setembro de 2003.
O QUE A LEI PREVE.
O Estatuto institui penas severas para quem desrespeitar ou abandonar cidadãos da terceira idade
É dever de todos zelar pela dignidade dos Idosos, colocando-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, vexatório ou constrangedor.
ü  População brasileira envelhece em ritmo acelerado
ü  Brasil é o oitavo país com mais idosos.  Censo 2010 por Regiões
Chamou atenção da equipe o Art.38, no qual se refere ao seu próprio direito.
Art. 38. Nos programas habitacionais, públicos ou subsidiados com recursos públicos, o idoso goza de prioridade na aquisição de imóvel para moradia própria. Será que os idosos sabem disso?
Caixa de texto: []Como se percebe, atualmente no Brasil, existe amparo legal ao combate à violência contra o idoso, o que não existe é efetivação suficiente das medidas de prevenção por parte do Estado, nem respeito e abertura de visão por parte da sociedade, muito menos a conscientização e amor por parte de familiares.
No dia primeiro de outubro comemora-se o dia internacional das pessoas idosas, sendo que a data foi criada pela ONU (Organização das Nações Unidas) com a finalidade de qualificar a vida dos mais velhos, por meio da saúde e da integração social.
Pessoas que envelhecem com saúde estão sempre antenadas nestas datas.
O Dia Nacional do Idoso 1º de outubro foi estabelecido em 1999 pela Comissão de Educação do Senado Federal e serve para refletir a respeito da situação do idoso no País, seus direitos e dificuldades.

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Centro de Atendimento à Saúde do Idoso
`”AVÓS ELES TEM MUITO QUE NOS ENSINAR”

Matéria: Fundamentos teórico-Sociológicos
Equipe: Violência contra idosos –
Danielle das Almas, Eudes, Maria Aparecida, Patrícia e Sirlene
Sob supervisão de Professora Luciene Pazzinato da Silva.

FACULDADES INTEGRADAS DO BRASIL - UNIBRASIL

Curitiba, Junho 2011

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Porco espinho /....

durante uma era glacial bem remota, quando parte de nosso planeta se achava coberto por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram.
Morreram indefesos por não se adaptarem às condições do clima hostil.
Foi então que uma grande manada de porcos espinhos, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começaram a se unir, a juntar-se mais e mais. Bem próximos um do outro, cada qual podia sentir o calor do corpo do outro.

E assim bem juntos, bem unidos, agasalhavam-se mutuamente.

Assim aquecidos, conseguiram enfrentar por mais tempo aquele inverno terrível.

Vida ingrata, porém... os espinhos de cada um começaram a incomodar, a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor.
Feridos, magoados e sofridos, começaram a afastar-se. 
Por não suportarem mais os espinhos de seus semelhantes, eles se dispersaram.

Novo problema: afastados, separados, começaram a morrer congelados.
Os que sobreviveram ao frio voltaram a se aproximar, pouco a pouco.

Com jeito e precaução. Unidos novamente, mas cada qual conservando uma certa distância um do outro.
Distância mínima, mas suficiente para conviver, sem ferir, para sobreviver sem magoar, sem causar danos recíprocos.

Assim agindo, eles resistiram à longa era glacial. Apesar do frio e dos problemas, conseguiram sobreviver.
Viver não consiste em respirar, mas em agir, e nada de grandioso se consegue sem uma forte vontade e uma grande parcela de amor, para podermos superar as nossas dificuldades e as nossas limitações.

As vezes os espinhos que outras pessoas possuem nos incomodam, mas temos que tentar conviver com os nossos espinhos e os de outras pessoas que nos são caras.       Autor desconhecido...

Estamos vivendo a lenda do Porco Espinho...

Material para prova Questão Social e Serviço Social


Trabalho apresentado em sala. Matéria que cairá na prova de hoje 17/06/11.

Segundo a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), realizada em 2007 pelo instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IIBGE), na região Sul 63% dos domicílios particulares permanente Urbanos contam com saneamento

Especificamente no Paraná, essa porcentagem é de 64 3% -- maior do que Santa Catarina, 60,9%, e Rio Grande do Seu,, 62,, 8%.. Na Região Metropolitana de Curitiba,, são 80,, 8%..

• No sul do País,, o principal problema relativo à Abastecimento diz respeito à coleta e tratamento de Esgoto.. Ainda de acordo com a PNAD,, 67,, 6% dos Domicílios presentes na região contam com serviço De rede coletora de esgotamento sanitário e ou Pluvial (no Paraná,, 67,, 4%).

Nos locais em que há inexistência de redes, o esgoto vai Para as galerias de águas pluviais e acaba sendo Despejado diretamente nos rios.. Porém, os problemas Também acontecem onde existem redes instaladas. Muitas vezes, devido a dificuldades econômicas ou Mesmo por ignorância, as pessoas não ligam suas Residências às mesmas. Ao eleger o esgotamento sanitário como prioridade, a Sanepar busca levar adiante o desafio a que se impôs. Ou seja, atingir até 2010, o índice de 80% de coleta e tratamento de esgotos nas cidades com mais de 50 mil habitantes e elevar esse índice a 65% naquelas cidades com população entre 5 e 50 mil habitantes Abastecimento - Em relação ao abastecimento de água, o atendimento - de acordo com informações de 2005 do Serviço Nacional de Informação e Saneamento (SNIS) do Ministério das Cidades -- é de 100% em toda região Sul. Entretanto, existe uma preocupação a respeito da qualidade da água distribuída. Ela também está relacionada à precariedade da coleta e tratamento de esgotos Desde 22 de fevereiro do ano passado está em vigor à nova Lei de Saneamento (número 11.445/07), que visa à universalização do acesso aos serviços de saneamento no país. Até o final deste ano, a expectativa é de que alguns pontos do texto ainda passem por regulamentação. Entretanto, a nova lei já trouxe modificações importantes aos municípios, que têm até o final de 2010 para se adaptarem completamente a ela O projeto de criação da nova lei de saneamento era discutida no Brasil há mais de 20 anos.. Sancionada,, ela prevê que toda a gama englobada no termo saneamento seja feita de forma adequada à saúde pública e à proteção do meio ambiente. Ela obriga as cidades a terem planejamentos municipais e regionais em relação ao saneamento básico, além de agentes reguladores, fiscalizadores e de controle social

 

 

Saneamento é o conjunto de medidas, visando a preservar ou modificar as condições do ambiente com a finalidade de prevenir doenças e promover a saúde. Saneamento básico se restringe ao abastecimento de água e disposição de esgotos, mas há quem inclua o lixo nesta categoria. Outras atividades de saneamento são: controle de animais e insetos, saneamento de alimentos, escolas, locais de trabalho e de lazer e habitações Normalmente qualquer atividade de saneamento tem os seguintes objetivos: controle e prevenção de doenças, melhoria da qualidade de vida da população, melhorar a produtividade do indivíduo e facilitar a atividade econômica. A prestação de serviços de saneamento básico no Brasil até a década de 60 não se baseava em um modelo institucional definido, assim como não existiam políticas públicas para orientar o assunto. Coexistiam organizações públicas municipais e estaduais e concessionárias privadas, algumas inclusive estrangeiras. O governo federal começou a intervir no assunto na década de 1940 a partir da criação da Fundação Serviços Especiais de Saúde Publica e do DNOS – Departamento Nacional de Obras de Saneamento. Com o crescimento da demanda, principalmente por água potável, a partir dos anos 1950, as crises no setor começaram a se tornar freqüentes, principalmente nos grandes centros urbanos do país.

• Esta situação só veio a mudar na época do regime militar, que acabou criando uma Política Nacional de Saneamento.

•O Planasa – Plano Nacional de Saneamento, criado em 1969 apoiava-se no Sistema Financeiro de Saneamento, gerido pelo BNH – Banco Nacional de Habitação, entidade administradora dos recursos captados pelo FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço

O Planasa induzia a transferência da responsabilidade municipal pelos sistemas de água e esgotos pelos para os estados, via disponibilização de recursos para financiar a construção dos sistemas.

• Cada estado criava então sua Companhia Estadual de Saneamento Básico (CESB), que obtinha a concessão dos municípios de seu estado para neles operar em forma de monopólio.

• O Planasa exigia ainda que cada estado criasse, com recursos orçamentários próprios, um Fundo de Financiamento para Águas e Esgotos, responsável por 50% do montante global de recursos. Os 50% restantes eram complementados através do BNH e por empréstimos externos, do BID e do Banco Mundial, alem de recursos fiscais da União.

• Os recursos foram expressivos, (cerca de 13 bilhões de dólares, de 1971 a 1991) permitindo o aumento da cobertura nas áreas urbanas que incorporou aos sistemas de abastecimento de água mais 66 milhões de habitantes e ao sistema de esgotamento sanitário mais 43 milhões de habitantes Na década de 90 começam as tentativas de se estabelecer “marco regulatório” do saneamento.

• No governo FHC foi induzida a participação do setor privado, para substituir o modelo estatal, cuja capacidade de investimento ficou muito reduzida por conta do contingenciamento do crédito ao setor público e restrições ao endividamento do setor estatal.

• A participação do setor privado não se tornou expressiva, alcançando nos dias de hoje somente 4% da população. No setor dos resíduos sólidos a situação é diferente. Este setor é, sem dúvida, de responsabilidade municipal, não tendo problemas regulatórios, e alem disso não é um setor de capital intensivo, não sendo crítico, portanto o acesso ao crédito de longo prazo

Falta, entretanto a este setor:

• Legislação indutora de políticas públicas para aumentar a reciclagem

• Aumentar os níveis de cobertura dos sistemas de coleta nas zonas pobres

• Desenvolver um programa de destinação final adequado através da implantação de aterros sanitários

• Buscar incentivos para transformação da fração orgânica em composto para a agricultura 30 milhões de brasileiros encontra-se privados de serviço de abastecimento de água e 93 milhões não contam com esgotamento sanitário (IBGE).

• Estes números são piores que a média latino americana conforme o relatório Pobreza e Precariedade

Habitacional nas Cidades da América Latina, (CEPAL, 2005), que apontou que 22% das residências latino americanas não têm abastecimento de água e aproximadamente 48% não contam com saneamento básico Segundo a mesma CEPAL, no período compreendido entre os anos de 1996 e 2000, o Brasil aplicou quantia inferior a 1% (um por cento) do gasto público em habitação e saneamento. Aterros sanitários representam só 12,6% e os aterros de resíduos especiais 2,6 É sabido que, no Brasil, as doenças provocadas pela ingestão de água contaminada lideram as causas de mortalidade e respondem por dois terços das internações do SUS – Sistema Único de Saúde.

• As conseqüências de todas essas doenças poderiam ser minimizadas se os sucessivos governos investissem mais em saneamento, pois se sabe que a cada R$ 1,00 empregado nessa área é possível economizar de R$4,00 a R$ 5,00 em gastos com saúde pública (OMS - Organização Mundial da Saúde) 56% dos óbitos de crianças de 0 a 6 anos em 2005 foram causados por água contaminada • Problemas de enchentes freqüentes nas cidades • Poluição de ar em muitas áreas urbanas, especialmente em São Paulo Nos anos de 2003, 2004 e 2005 os investimentos somados em saneamento básico com origem no Orçamento Geral da União e no FGTS foram de pouco mais de 500 milhões anuais em media, o que corresponde a menos de 0,04 do PIB Existem recursos do FGTS e do BNDES (o PPA 2004/2007 previu 7,2 bilhões e 6,3 bilhões de reais respectivamente)

• Alem disso, existe geração de caixa das empresas de saneamento (principalmente se desonerados de impostos excessivos) e existem financiamentos externos disponíveis todos concordam que a infra-estrutura do setor de saneamento do Brasil apresenta um grande déficit que precisa ser urgentemente coberto.

• Todos concordam que obra de saneamento tem uma relação direta com a saúde pública, e que a melhoria na infra-estrutura de saneamento resulta em expressivas economias no sistema de saúde.

• Todos concordam que um dos grandes problemas ambientais do Brasil é motivado pela deficiente estrutura da rede de esgotamento sanitário e da quase inexistente capacidade de tratamento na maior parte das cidades do pais

• Todos concordam que os investimentos em saneamento são altamente empregadores de mão de obra brasileira e todos os níveis, desde os humildes peões de obra até os engenheiros responsáveis pela concepção, projeto, construção, operação e manutenção das instalações sanitárias.

• Todos concordam que é não só possível como comprovadamente viável um esforço concentrado para aumentar significativamente a infra-estrutura do saneamento no país, como vinha acontecendo na época do BNH

Por que misterioso motivo então não se consegue mudar esta trágica realidade, permanecendo a calamitosa situação atual, tanto do ponto de vista ambiental como sanitário, com graves e conhecidas

Repercussões nos recursos hídricos?

A universalização do saneamento básico, envolvendo os sistemas públicos de água e esgotos e de coleta e disposição dos resíduos sólidos resolvem a maioria dos problemas ambientais, com grandes repercussões na saúde pública e na geração de trabalho e renda, alem, naturalmente de promover obras de engenharia e ampliar a infra-estrutura necessária ao desenvolvimento do país.

A melhoria da infra-estrutura do saneamento básico depende:

• da vontade política de nossos dirigentes,

• da criação de um novo marco regulatório (conjunto de leis próprias para o setor),

• do aumento da capacidade de investimento público