domingo, 30 de outubro de 2011

Vale a pena pensar, se vou por mim...ou pela cabeça dos outros que se diz amigo



-"Qual o peso deste copo d'água? "

As respostas variaram de 250g a 700g.

O palestrante, então, disse:

- "O peso real não importa. Isso depende de por quanto tempo você segurar o copo levantado."
"Se o copo for mantido levantado durante um minuto, isso não é um problema. Se eu o mantenho levantado por uma hora, vou acabar com dor no braço. Mas se eu ficar segurando um dia inteiro, provavelmente eu vou ter cãibras dolorosas e vocês terão de chamar uma ambulância."

E ele continuou: - "E isso acontece também com o estresse e a forma como controlamos o estresse. Se você carrega a sua carga por longos períodos, ou o tempo todo, cedo ou tarde a carga vai começar a ficar incrivelmente pesada e, finalmente, você não será mais capaz de carregá-la."
"Para que o copo de água não fique pesado, você precisa colocá-lo sobre alguma coisa de vez em quando e descansar antes de pegá-lo novamente. Com nossa carga acontece o mesmo. Quando estamos refrescados e descansados nós podemos novamente transportar nossa carga."

Em seguida, ele distribuiu um folheto contendo algumas formas de administrar as cargas da vida, que eram:

1 *  Aceite que há dias em que você é o pombo e outros em que você é a estátua.

2 *   Mantenha sempre suas palavras leves e doces pois pode acontecer de você precisar engolir todas elas.

3 *   Só leia coisas que faça você se sentir bem e ter a aparência boa de quem está bem, caso você morra durante a leitura.

4 *  Dirija com cuidado. Não só os carros apresentam defeitos e têm recall do fabricante.

5 *  Se não puder ser gentil, pelo menos tenha a decência de ser vago.

6 *   Se você emprestar R$200,00 para alguém e nunca mais vir essa pessoa, provavelmente valeu a pena pagar esse preço para se livrar dela.

7 *   Pode ser que o único propósito da sua vida seja servir de exemplo para os outros.

8 *   Nunca compre um carro que você não possa manter.

9 *   Quando você tenta pular obstáculos lembre que está com os dois pés no ar e sem nenhum apoio.

10 *   Ninguém se importa se você consegue dançar bem. Para participar e se divertir no baile, levante e dance, pronto.

11 *   Uma vez que a minhoca madrugadora é a que é devorada pelo pássaro, durma até mais tarde sempre que puder.

12 *   Lembre que é o segundo rato que come o queijo - o primeiro fica preso na ratoeira. Saiba esperar.

13 *   Lembre, também, que sempre tem queijo grátis nas ratoeiras.

14 *   Quando tudo parece estar vindo na sua direção, provavelmente você está no lado errado da estrada.

15 *  Aniversários são bons para você. Quanto mais você tem, mais tempo você vive

16 *  Alguns erros são divertidos demais para serem cometidos só uma vez.

17 *   Podemos aprender muito com uma caixa de  lápis de cor. Alguns têm pontas aguçadas, alguns têm formas bonitas e alguns são sem graça. Alguns têm nomes estranhos e todos são de cores diferentes, mas todos são lápis e precisam viver na mesma caixa.

18 *  Não perca tempo odiando alguém, remoendo ofensas e pensando em vingança. Enquanto você faz isso a pessoa está vivendo bem feliz e você é quem se sente mal e tem o gosto amargo na boca.

19 * Quanto mais alta é a montanha mais difícil é a escalada. Poucos conseguem chegar ao topo, mas são eles que admiram a paisagem do alto e fazem as fotos que você admira dizendo "queria ter estado lá".

20 *  Uma pessoa realmente feliz é aquela que segue devagar pela estrada da vida, desfrutando o cenário, parando nos pontos mais interessantes e descobrindo atalhos para lugares maravilhosos que poucos conhecem. 

"Portanto, antes de voltarem para casa, depositem sua carga de trabalho/vida no chão. Não carreguem para casa. Vocês podem voltar a pegá-la amanhã. Com tranquilidade." 

           
"Unir-se é um Bom Começo...
Saber Cultivar a União é uma Conquista...

Trabalhar em Conjunto é uma VITORIA !

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Resumo do Livro: PLANETA FAVELA de Mike Davis

Difícil fazer um resumo de um livro como este de Mike Davis, ao tentar saiu quase um novo livro, mas foi o que entendi depois de uma semana lendo  e relendo um livro tão intrigante: Acadêmica de Serviço Social: Maria Aparecida 3º Período


Planeta Favela oferece contribuição ímpar para desvendar a desconhecida e gigantesca escala de favelização e de empobrecimento das cidades do chamado Terceiro Mundo. Considerando-se que a população das favelas cresce na base de 25 milhões de pessoas a cada ano – conforme lembra Mike Davis ao citar os dados da UN-Habitat – e que as mais altas taxas de urbanização são observadas nos países pobres, que eram, ou ainda são, predominantemente rurais, esse processo diz respeito à maioria da população do planeta. Contribuições como a deste livro tornam cada vez mais difícil ignorar a dimensão do fato e tentar dar a ele tratamento pontual, com enfoque em boas práticas como tem tentado o estabelecimento das agências internacionais de desenvolvimento. Davis revela que, ao contrário de aliviar o problema, essas instituições, especialmente o Fundo Monetário Internacional (FMI), que impôs os Planos de Ajuste Estrutural (PAEs) aos países do Terceiro Mundo, foram cruciais na explosão da pobreza responsável pelo desemprego de 1 bilhão de pessoas, ou um terço da mão-de-obra dos países do Sul no final dos anos 1990, segundo dados da CIA, citados pelo autor.
Em vez das cidades de ferro e vidro, sonhadas pelos arquitetos, o mundo está, na verdade, sendo dominado pelas favelas. Os números que abundam ao longo da obra não são novos, embora nunca tenham sido apresentados juntos e com tal ênfase. A tendência ao empobrecimento urbano vem sendo alertada por numerosos autores e instituições, muitos dos quais presentes na extensa bibliografia final.
Por que reconhecer que este livro é forte instrumento para derrubar essa barreira e iluminar os problemas urbanos e grande parte de suas causas? O primeiro motivo está na abrangência ampla do diagnóstico. O autor tenta mostrar que há tendências, no processo de urbanização recente, que são universais, apesar de se tratar de diferentes países. Em um estilo direto e, por vezes, chocante, Davis valoriza o conhecimento empírico e é pouco dado a longas abstrações ou desenvolvimento conceitual, o que revela sua origem proletária e de militante de esquerda. Seu trabalho tem finalidade militante, e o estilo contraria a abstração e o distanciamento usuais na maior parte dos trabalhos acadêmicos.
Como já foi mencionado, uma sucessão de dados numéricos e de informações qualitativas flui como uma torrente a tirar o fôlego do leitor. O tema do crescimento e do empobrecimento das cidades do Terceiro Mundo é cercado e abordado por meio de inúmeras entradas. A formação de “superurbanizações” e “megacidades” – que podem merecer a alcunha de “leviatã”, como a região que engloba São Paulo, Rio de Janeiro e Campinas– abre uma longa lista de temas como por exemplo o crescimento de favelas provocado por guerras, expulsões catástrofes, recessão econômica (como no caso da América Latina), alto crescimento econômico e urbano (como nos casos da Índia e da China), segregação, racismo; tragédias decorrentes de desmoronamentos, enchentes, incêndios, terremotos (que vitimam sobretudo os pobres); áreas contaminadas, explosões tóxicas; os males do transporte rodoviário como a poluição do ar e os acidentes de trânsito, entre outros.
A “crise sanitária” – tratada na seção “Viver na merda” – mereceu uma descrição dramática ilustrada por dados sobre centenas ou milhares de habitantes de favelas que disputam apenas uma latrina em algumas cidades da África ou da Ásia. Aborda-se ainda o impacto da carência de água, ou o altíssimo preço que os pobres pagam por ela. Davis lembra que, mesmo em circunstâncias trágicas como as mencionadas, a orientação implementada pelo FMI e pelo Banco Mundial foi a da privatização do saneamento. A água, assim como a “defecação humana”, foi transformada em negócio global, inclusive em cidades nas quais a população mal tem recursos sequer para comer.
O “big bang da pobreza” tem suas raízes quando, entre 1974 e 1975, o FMI e o Banco Mundial reorientam as políticas econômicas do Terceiro Mundo, abalado pelos preços do petróleo. A orientação aos países devedores para abandonar suas estratégias de desenvolvimento foram claramente explicitadas no Plano Backer, em 1985. Davis classifica o impacto dessa direção na América Latina como “maior e mais longo do que a Grande Depressão” e, considerando-se a realidade das décadas que ficaram conhecidas como décadas perdidas, ele sem dúvida não está exagerando.
O Brasil, por exemplo, cresceu 7% ao ano de 1940 a 1970. Na década de 1980, cresceu 1,3%, e na década de 1990, 2,1%, segundo o IBGE. Ou seja, o crescimento econômico do país, nas duas últimas décadas do século XX, não conseguiu incorporar nem mesmo os ingressantes da População Economicamente Ativa (PEA) no mercado de trabalho, o que acarretou conseqüências dramáticas para a precarização do trabalho e, conseqüentemente, também para a crise urbana (1).
Quem acompanha a vida de qualquer grande cidade no Brasil é testemunha do crescimento explosivo das periferias abandonadas ou da favelização a partir do início dos anos 1980. Não que o ovo da serpente não estivesse lá antes disso. As favelas do Rio de Janeiro e de Recife surgiram no final do século XIX e começo do século XX, quando uma parte da mão-de-obra escrava libertada ficou sem alternativa de moradia (o restante passou a viver de favor). Décadas se passaram, e nem o trabalho passou à condição absoluta e geral de mercadoria, nem a moradia, como acontecera no capitalismo central.
Entretanto, o aumento do desemprego e da pobreza urbana a partir dos anos 1980 contribuiu para mudar a imagem das cidades no Brasil: de centros de modernização que se destinavam a superar o atraso e a violência localizados no campo, passaram a representar crianças abandonadas, epidemias, enchentes, desmoronamentos, tráfego infernal, poluição do ar, poluição dos rios, favelas e...violência. Há trinta anos, o que não constitui período muito longo, não se temia a violência urbana; as cidades eram relativamente pacíficas. Para quem viveu apenas na cidade formal e evitou perceber o que estava acontecendo, a violência serviu de alerta, como a ponta do gigantesco iceberg. As taxas de homicídio no Brasil, segundo o IBGE, passaram de 17,2 mortos para cada 100 mil habitantes, em 1980, para 35,9 mortos em 1989, e, finalmente, para 48,5 em 1999.
Em algum momento, em meados dos anos 1990, a professora Maria da Conceição Tavares, ao participar de uma banca de doutorado na Unicamp, alimentou a idéia de que, para o capital, na era da globalização, havia gente sobrando, ou melhor, que parte da força de trabalho, em vez de exército industrial de reserva, seria “óleo queimado”. A lembrança desse debate veio a propósito de expressões usadas por Mike Davis que vão nessa linha: “fardo humano”, “humanidade excedente”, “massa permanentemente supérflua”. Até mesmo o acesso a essa terra gratuita, situada em meio adverso, obtida por meio das invasões, deverá acabar. Essa é, segundo Davis, a verdadeira crise do capitalismo, e nada, segundo o autor, parece apontar para a mudança desse quadro. O livro se conclui sem deixar resquício de esperança, sobretudo ao chamar a atenção para a criminalização das favelas, agora no foco dos estrategistas militares norte-americanos.
Essa falta de saída ou a ausência de qualquer proposta tem gerado críticas ao trabalho de Davis. Não é necessário que um texto que contenha denúncias apresente propostas. Como já enfatizamos, o pensamento crítico é indispensável para desmontar a falsa representação da realidade, que serve a determinados interesses. O texto, entretanto, pode alimentar uma atitude contrária àquela que pretende Davis e promover o medo em relação às cidades e às pessoas que moram nela. Essa crítica partiu de Tom Angotti quando se referiu ao artigo que deu origem a este livro (2). Angotti acusa Davis de promover uma visão antiurbanista ou anticidade, classificando-o no time dos TINA (There Is No Alternative; Não Há Alternativas, em português), expressão usada para se criticar uma atitude que é comum entre acadêmicos e ativistas. Ele questiona a falta de atenção para com os movimentos sociais em todo o mundo e a tendência de vê-los como “mero produto da informalidade urbana e do paroquialismo”.
De fato, em sua crítica demolidora, Davis inclui propostas de urbanização de favelas, de microcréditos, de regularização fundiária, de construção por conta própria, entre outras. As críticas são pertinentes, mas deixam de considerar especificidades históricas e geográficas que alimentam muitas lutas sociais.
Davis aponta corretamente o caráter reformista ou, não pouco freqüentemente regressivo, de muitas das propostas apontadas como soluções para os problemas habitacionais. Mas a busca de alternativas ou exemplos de soluções nem sempre leva à cooptação ou à acomodação. Muito freqüentemente, mostrar que esses problemas têm soluções que estariam à mão se houvesse mais justiça social é alimento fundamental para o avanço da luta democrática. Apesar de todos os revezes, o Brasil também apresenta muitos aspectos que alimentam a esperança de mudança.
O movimento pela reforma urbana, que reúne entidades profissionais, acadêmicas, de pesquisa, ONGs, funcionários públicos, além das entidades nacionais que lutam pela moradia, são uma das características positivas da sociedade brasileira na conjuntura atual. Esse movimento social conquistou a aprovação de leis importantes como o Estatuto da Cidade (lei n. 10.257, em 2000), a Lei do Fundo Nacional de Moradia Social (lei n. 11.124, em 2005), conquistou ainda a criação do Ministério das Cidades (ele era uma reivindicação que vinha sendo feita havia mais de dez anos). Com ele, o movimento acabou se fortalecendo, devido à promoção das Conferências Nacionais das Cidades, processo que teve início nos municípios, envolveu todos os estados da federação e culminou em Brasília com a participação de mais de 2500 delegados, dos quais 70% foram eleitos nas Conferências Estaduais e o restante indicados por entidades nacionais. A primeira conferência das cidades, em 2003, abrangeu a participação de mais de 300 mil pessoas para debater princípios, diretrizes e prioridades da Política Nacional de Desenvolvimento Urbano. A segunda, em 2005, aprofundou as propostas.
Esses avanços são afetados mas sobrevivem à crise partidária eclodida em 2005 que evidenciou ter o Partido dos Trabalhadores lançado mão de expedientes condenáveis que fazem parte da política institucional no Brasil. Entretanto não podemos afirmar que existe uma clara reversão do processo de aprofundamento dos problemas urbanos. Essas conquistas são relativamente recentes e as mudanças são lentas, já que envolvem uma cultura histórica – ou de raízes escravistas – de exclusão social. A esperança está assentada em fatos concretos, mas Davis acerta quando remete a fonte principal das mazelas às forças globais dominadas por interesses financeiros e garantidas militarmente pelos Estados Unidos ou por aquilo que David Harvey denomina de Novo Imperialismo

Resenha do filme - SICKO $O$ SAÚDE


Sicko - O quanto vale a vida de um Ser Humano?

Certamente o filme Sicko é polêmico devido ao fato de mostrar um lado até então não conhecido sobre o plano de saúde nos Estados Unidos. A maioria das pessoas acha (e eu também achava) que os EUA são um país “ideal” onde as pessoas desfrutam de alta qualidade de vida.
O filme mostra que para um cidadão americano possuir um plano de saúde é necessário se enquadrar em um determinado perfil, no qual são listadas a faixa etária, peso, sexo e como já não bastasse tudo isso, o indivíduo ainda não pode possuir nenhum tipo de doença, o que soa irônico por se tratar de um plano de saúde. Por outro lado, o filme mostra o cuidado que os governos de Cuba e do Canadá têm com a população. Nesses países os cidadãos têm acesso gratuito à saúde, sem nenhum custo para isso. Os impostos pagos são investidos em saúde, educação, cultura, lazer dentre outros benefícios que são direito de todos.

O que me chamou atenção foi o fato de um americano que perdeu dois dedos e o médico friamente lhe disse o preço da reconstituição de cada dedo, e logo após quis saber por qual ele poderia pagar. Em contraponto, no Canadá pessoas entrevistadas nas emergências de alguns hospitais testemunharam que nunca ficaram mais de 45 minutos na fila de espera, independentemente do tipo de tratamento que as mesmas necessitam.


No Brasil não é muito diferente, para conseguir atendimento médico é necessário horas numa fila e às vezes muitos morrem por causa desse desfalque (proposital ou não) na rede pública brasileira. Será que manter essas deficiências não convém ao governo? Pois a meu ver há uma tentativa de manipulação das reações do povo ao concentrar a atenção da população para fatos polêmicos o que impossibilita maior atenção a outras decisões políticas que afetam diretamente a vida cotidiana da população. Para exemplificar esse raciocínio podemos citar o fato da CPMF que acabou, mas em contra partida, vários outros impostos tiveram suas alíquotas aumentadas. O que gerou certa revolta na população, pois ficou demonstrado que a intenção do governo não foi acabar com a CPMF para que todos pudessem pagar menos impostos, já que rapidamente buscou-se uma maneira para compensar os recursos que deixariam de ser arrecadados com a perda da CPMF. Esse fato começou a gerar grande repercussão na população, causando polêmica e evidenciando a vida política já que todos nós estávamos atentos aos acontecimentos e suas conseqüências. Assim repentinamente surgiu a Febre Amarela que causou pânico geral, todos precisavam se vacinar o mais rápido possível. O índice de mortes causadas pela Febre Amarela sempre foi o mesmo, mas só a pouco foi divulgada a doença e incentivada a sua prevenção. A população começou a ficar fora do controle por não haver vacinas o suficiente para todos. Rapidamente o Ministro da Saúde passou na televisão tentando acalmar a população dizendo que o problema não era tão grave. O engraçado é que a população, que possui memória muita fraca esqueceu do caso da CPMF, sendo o assunto “resolvido” e não mais divulgado. Enfim, será que ao viver numa sociedade idealizada não faria com que a população desse mais importância a assuntos relacionados a administração do próprios país? Será que essas deficiências não continuam deficientes propositadamente?

ASSISTIREMOS ESTE FILME NO DIA 18/10/11 NA FACULDADE - 
Maria Aparecida Acadêmica de Serviço Social.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Resenha do Filme "Mauá O Imperador"


Arroio Grande, Rio Grande do Sul. É nesta pequena localidade que vivia Irineu Evangelista de Souza (Paulo Betti) e tudo indicava que passaria sua vida ali (ou pelo menos grande parte), mas o destino interveio e de forma funesta, pois ainda garoto Irineu se tornou órfão, quando seu pai foi morto por ladrões de gado. Dois anos depois, sua mãe decidiu se casar novamente com João Jesus, mas como o padrasto não aceitava um enteado Irineu foi morar no Rio de Janeiro com Batista, seu tio. No Rio vai trabalhar no armazém do português Pereira de Almeida (Elias de Mendonça), onde o jovem Irineu descobre ter jeito para os negócios, pois tinha uma visão ampla do que iria acontecer no comércio. Ele se torna um funcionário de confiança e um cobrador impiedoso, levando Queiroz (Hugo Carvana) ao suicídio após tomar todos os bens (inclusive escravos) como pagamento de uma grande dívida. Irineu defendia o fim da escravidão por razões econômicas e era um homem de palavra, o que faz seu talento ser reconhecido por Richard Carruthers (Michael Byrne), um escocês que vivia no Brasil, que o emprega em sua firma de exportação e lhe dá as primeiras noções das teorias econômicas. Alguns anos depois, Carruthers diz que sente o mesmo que os negros, banzo, que é saudade da terra natal, pois ficara rico no Brasil mas deixara seu coração na Escócia. 
Assim, parte deixando Irineu comandando os negócios. Nesta altura da vida, Irineu se apaixonou pela sobrinha, May (Malu Mader), com quem irá se casar e ter vários filhos. Em Liverpool, Inglaterra, se deslumbra com a potência das fábricas e decide liquidar sua empresa comercial para se arriscar na construção da primeira indústria brasileira, uma fundição e estaleiro em Ponta de Areia, Niterói. Desde quando começou a enriquecer, Irineu ganhou um inimigo para toda a vida, o Visconde de Feitosa (Othon Bastos), que o via como um aventureiro que sonhava apenas em ganhar mais dinheiro e desviar o Brasil da sua "vocação agrícola". Irineu queria modernizar o país, mas sofreria mais obstáculos do que seria capaz de imaginar, pois seria prejudicado por estrangeiros mas principalmente pelos brasileiros que pertenciam a uma oligarquia, que apenas queriam usufruir os bens sem nada produzir. 
Responder as questões: Identifique a influencia da Economia Política sobre as personagens do Filme:                       Verifique quais são os Economista Políticos Lidos pelo principal personagem do filme:                                          Aponte em texto quias são os personagens que tem relação com: Teoria Mercantilista, Fisiocrata e Liberal.                     OBS: quem tiver a resposta favor enviar....
Trabalho para entregar hoje 29/09/11 Prof; Rodolfo


quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Aula inaugural

Nos dias dezesseis e dezessete  de agosto de 2011 Realizou-se aulas inaugural no auditório do bloco 4 com palestras primeiro dia Professor Marcão segundo dia Professora Melissa e A.S Dara.
ja recebemos o certificado do segundo dia ficando em haver do dia 16 - Lembrar de pegar com a Coordenadora. valendo 3 horas cada.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Trabalho Professora Jussara


Em duplas, leia o texto e grife as idéias diferenciadas. Discuta as questões, depois responda por escrito e traga para debate na aula no dia 19/08:

1. Qual a importância da pesquisa?
2. Qual a importância da Pesquisa no Serviço Social?
3. De acordo com a autora, explique como se dá o abuso na pesquisa.
4. De acordo com o texto, explique o que é "familiaridade e estranhamento"
5. Utilizando o conceito da autora, observe em um trajeto conhecido, aquilo que parece "familiar" e conte a experiência de observar outros aspectos até então desconhecidos.

O texto é muito grande e não dá para postar aqui. mas esta no email do grupo...duvidas mande recados
abraços

Tudo de novo mas com outra cara....

Iniciamos mais um semestre de estudo...Com muito ânimo, esforço e sabedoria vamos enfrentar mais este para que novos conhecimentos e desafios adentram a nossa mente...Com um Ser Social que somos, não será difícil
Vamos lá turma...força .

sábado, 23 de julho de 2011

Ser Feliz


Ser feliz é sentir o sabor da água, a brisa no rosto, o cheiro da terra molhada. É extrair das pequenas coisas grandes emoções. É encontrar todos os dias motivos para sorrir, mesmo se não existirem grandes fatos. É rir de suas próprias tolices.
É não desistir de quem se ama, mesmo se houver decepções. É ter amigos para repartir as lágrimas e dividir as alegrias.
É ser um amigo do dia e um amante do sono.
É agradecer a DEUS pelo espetáculo da vida...

Pensando....na vida


A vida é uma grande universidade,
Mas pouco ensina a quem
Não sabe ser um aluno...

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Mudando o foco...frrriiioooo


Estes dias têm sido terríveis… muito frio - pelo menos para mim - em que a dor proveniente da fibromialgia, parafusos e placas de titânios na coluna parece gelar ainda mais intensificando as dores causando bursite nas articulações tendo que ser infiltradas com corticóides necessitando aumentar a dose de analgésicos. Este “tal frio” pode prejudicar muito a saúde, quer em nível de ossos, quer a nível muscular.


 Quando a temperatura desce, esta afeta ainda mais as dores e torna-as mais agudas. O que acontece é que com a descida da temperatura, a musculatura tenta defender-se do frio aquecendo-se e, para isso contrai-se, fazendo com que algumas regiões do corpo se tornem mais doloridas e tensas. Esta sensação é horrível principalmente nas zonas das costas, pescoço e ombros. Esta tensão cansa… mais parece que carregamos um fardo pesado nas costas.  Quanto às articulações, como o liquido que as lubrifica se torna mais espesso devido ao esfriamento do corpo, este prejudica os movimentos e provoca alguns incômodos e até mesmo bursites nas articulações. Pela manhã como o corpo ainda está quente e tem que se habituar à temperatura exterior, o choque térmico é ainda mais sentido nas articulações.
Bem, de qualquer maneira, sintam dores ou não, protejam-se bem do frio, pois o alerta amarelo continua e vamos continuar a ouvir as pessoas a dizerem;  “está um frio de doer os ossos”!

Longe de reclamar do frio... Sei que faz parte de nossa vida e que é passageiro...

Saúde!!!

terça-feira, 28 de junho de 2011

Começar o começo....

“Quando eu era criança e pegava uma tangerina para descascar, corria para meu pai e pedia: - “pai, começa o começo!”. O que eu queria era que ele fizesse o primeiro rasgo na casca, o mais difícil e resistente para as minhas pequenas mãos. Depois, sorridente, ele sempre acabava descascando toda a fruta para mim. Mas, outras vezes, eu mesmo tirava o restante da casca a partir daquele primeiro rasgo providencial que ele havia feito.
Meu pai faleceu há um ano (1º de julho) (e há anos, muitos, aliás) não sou mais criança. Mesmo assim, sinto grande desejo de tê-lo ainda ao meu lado para, pelo menos, “começar o começo” de tantas cascas duras que encontro pelo caminho. Hoje, minhas “tangerinas” são outras. Preciso “descascar” as dificuldades do trabalho, os obstáculos dos relacionamentos com amigos, os problemas no núcleo familiar, o esforço diário que é a construção do casamento, os retoques e pinceladas de sabedoria na imensa arte de viabilizar filhos realizados e felizes, ou então, o enfrentamento sempre tão difícil de doenças, perdas, traumas, separações, mortes, dificuldades financeiras e, até mesmo, as dúvidas e conflitos que nos afligem diante de decisões e desafios.
Em certas ocasiões, minhas tangerinas transformam-se em enormes abacaxis......
Lembro-me, então, que a segurança de ser atendido pelo papai quando lhe pedia para “começar o começo” era o que me dava a certeza que conseguiria chegar até ao último pedacinho da casca e saborear a fruta. O carinho e a atenção que eu recebia do meu pai me levaram a pedir ajuda a Deus, meu Pai do Céu, que nunca morre e sempre está ao meu lado. Meu pai terreno me ensinou que Deus, o Pai do Céu, é eterno e que Seu amor é a garantia das nossas vitórias.
Quando a vida parecer muito grossa e difícil, como a casca de uma tangerina para as mãos frágeis de uma criança, lembre-se de pedir a Deus:
“Pai, começa o começo!”. Ele não só “começará o começo”, mas resolverá toda a situação para você.
Não sei que tipo de dificuldade eu e você estamos enfrentando ou encontraremos pela frente neste ano. Sei apenas que vou me garantir no Amor Eterno de Deus para pedir, sempre que for preciso: “Pai, começa o começo!”.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Trabalho Fundamentos Teóricos Sociológicos


Falando de Idosos
       É considerada idosa a pessoa que tem idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos. A família, a comunidade e o Poder Público têm o dever de garantir ao idoso, com absoluta prioridade, os direitos assegurados à pessoa humana.
Após sete anos tramitando no Congresso, o Estatuto do Idoso foi aprovado em setembro de 2003.
O QUE A LEI PREVE.
O Estatuto institui penas severas para quem desrespeitar ou abandonar cidadãos da terceira idade
É dever de todos zelar pela dignidade dos Idosos, colocando-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, vexatório ou constrangedor.
ü  População brasileira envelhece em ritmo acelerado
ü  Brasil é o oitavo país com mais idosos.  Censo 2010 por Regiões
Chamou atenção da equipe o Art.38, no qual se refere ao seu próprio direito.
Art. 38. Nos programas habitacionais, públicos ou subsidiados com recursos públicos, o idoso goza de prioridade na aquisição de imóvel para moradia própria. Será que os idosos sabem disso?
Caixa de texto: []Como se percebe, atualmente no Brasil, existe amparo legal ao combate à violência contra o idoso, o que não existe é efetivação suficiente das medidas de prevenção por parte do Estado, nem respeito e abertura de visão por parte da sociedade, muito menos a conscientização e amor por parte de familiares.
No dia primeiro de outubro comemora-se o dia internacional das pessoas idosas, sendo que a data foi criada pela ONU (Organização das Nações Unidas) com a finalidade de qualificar a vida dos mais velhos, por meio da saúde e da integração social.
Pessoas que envelhecem com saúde estão sempre antenadas nestas datas.
O Dia Nacional do Idoso 1º de outubro foi estabelecido em 1999 pela Comissão de Educação do Senado Federal e serve para refletir a respeito da situação do idoso no País, seus direitos e dificuldades.

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Centro de Atendimento à Saúde do Idoso
`”AVÓS ELES TEM MUITO QUE NOS ENSINAR”

Matéria: Fundamentos teórico-Sociológicos
Equipe: Violência contra idosos –
Danielle das Almas, Eudes, Maria Aparecida, Patrícia e Sirlene
Sob supervisão de Professora Luciene Pazzinato da Silva.

FACULDADES INTEGRADAS DO BRASIL - UNIBRASIL

Curitiba, Junho 2011

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Porco espinho /....

durante uma era glacial bem remota, quando parte de nosso planeta se achava coberto por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram.
Morreram indefesos por não se adaptarem às condições do clima hostil.
Foi então que uma grande manada de porcos espinhos, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começaram a se unir, a juntar-se mais e mais. Bem próximos um do outro, cada qual podia sentir o calor do corpo do outro.

E assim bem juntos, bem unidos, agasalhavam-se mutuamente.

Assim aquecidos, conseguiram enfrentar por mais tempo aquele inverno terrível.

Vida ingrata, porém... os espinhos de cada um começaram a incomodar, a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor.
Feridos, magoados e sofridos, começaram a afastar-se. 
Por não suportarem mais os espinhos de seus semelhantes, eles se dispersaram.

Novo problema: afastados, separados, começaram a morrer congelados.
Os que sobreviveram ao frio voltaram a se aproximar, pouco a pouco.

Com jeito e precaução. Unidos novamente, mas cada qual conservando uma certa distância um do outro.
Distância mínima, mas suficiente para conviver, sem ferir, para sobreviver sem magoar, sem causar danos recíprocos.

Assim agindo, eles resistiram à longa era glacial. Apesar do frio e dos problemas, conseguiram sobreviver.
Viver não consiste em respirar, mas em agir, e nada de grandioso se consegue sem uma forte vontade e uma grande parcela de amor, para podermos superar as nossas dificuldades e as nossas limitações.

As vezes os espinhos que outras pessoas possuem nos incomodam, mas temos que tentar conviver com os nossos espinhos e os de outras pessoas que nos são caras.       Autor desconhecido...

Estamos vivendo a lenda do Porco Espinho...

Material para prova Questão Social e Serviço Social


Trabalho apresentado em sala. Matéria que cairá na prova de hoje 17/06/11.

Segundo a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), realizada em 2007 pelo instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IIBGE), na região Sul 63% dos domicílios particulares permanente Urbanos contam com saneamento

Especificamente no Paraná, essa porcentagem é de 64 3% -- maior do que Santa Catarina, 60,9%, e Rio Grande do Seu,, 62,, 8%.. Na Região Metropolitana de Curitiba,, são 80,, 8%..

• No sul do País,, o principal problema relativo à Abastecimento diz respeito à coleta e tratamento de Esgoto.. Ainda de acordo com a PNAD,, 67,, 6% dos Domicílios presentes na região contam com serviço De rede coletora de esgotamento sanitário e ou Pluvial (no Paraná,, 67,, 4%).

Nos locais em que há inexistência de redes, o esgoto vai Para as galerias de águas pluviais e acaba sendo Despejado diretamente nos rios.. Porém, os problemas Também acontecem onde existem redes instaladas. Muitas vezes, devido a dificuldades econômicas ou Mesmo por ignorância, as pessoas não ligam suas Residências às mesmas. Ao eleger o esgotamento sanitário como prioridade, a Sanepar busca levar adiante o desafio a que se impôs. Ou seja, atingir até 2010, o índice de 80% de coleta e tratamento de esgotos nas cidades com mais de 50 mil habitantes e elevar esse índice a 65% naquelas cidades com população entre 5 e 50 mil habitantes Abastecimento - Em relação ao abastecimento de água, o atendimento - de acordo com informações de 2005 do Serviço Nacional de Informação e Saneamento (SNIS) do Ministério das Cidades -- é de 100% em toda região Sul. Entretanto, existe uma preocupação a respeito da qualidade da água distribuída. Ela também está relacionada à precariedade da coleta e tratamento de esgotos Desde 22 de fevereiro do ano passado está em vigor à nova Lei de Saneamento (número 11.445/07), que visa à universalização do acesso aos serviços de saneamento no país. Até o final deste ano, a expectativa é de que alguns pontos do texto ainda passem por regulamentação. Entretanto, a nova lei já trouxe modificações importantes aos municípios, que têm até o final de 2010 para se adaptarem completamente a ela O projeto de criação da nova lei de saneamento era discutida no Brasil há mais de 20 anos.. Sancionada,, ela prevê que toda a gama englobada no termo saneamento seja feita de forma adequada à saúde pública e à proteção do meio ambiente. Ela obriga as cidades a terem planejamentos municipais e regionais em relação ao saneamento básico, além de agentes reguladores, fiscalizadores e de controle social

 

 

Saneamento é o conjunto de medidas, visando a preservar ou modificar as condições do ambiente com a finalidade de prevenir doenças e promover a saúde. Saneamento básico se restringe ao abastecimento de água e disposição de esgotos, mas há quem inclua o lixo nesta categoria. Outras atividades de saneamento são: controle de animais e insetos, saneamento de alimentos, escolas, locais de trabalho e de lazer e habitações Normalmente qualquer atividade de saneamento tem os seguintes objetivos: controle e prevenção de doenças, melhoria da qualidade de vida da população, melhorar a produtividade do indivíduo e facilitar a atividade econômica. A prestação de serviços de saneamento básico no Brasil até a década de 60 não se baseava em um modelo institucional definido, assim como não existiam políticas públicas para orientar o assunto. Coexistiam organizações públicas municipais e estaduais e concessionárias privadas, algumas inclusive estrangeiras. O governo federal começou a intervir no assunto na década de 1940 a partir da criação da Fundação Serviços Especiais de Saúde Publica e do DNOS – Departamento Nacional de Obras de Saneamento. Com o crescimento da demanda, principalmente por água potável, a partir dos anos 1950, as crises no setor começaram a se tornar freqüentes, principalmente nos grandes centros urbanos do país.

• Esta situação só veio a mudar na época do regime militar, que acabou criando uma Política Nacional de Saneamento.

•O Planasa – Plano Nacional de Saneamento, criado em 1969 apoiava-se no Sistema Financeiro de Saneamento, gerido pelo BNH – Banco Nacional de Habitação, entidade administradora dos recursos captados pelo FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço

O Planasa induzia a transferência da responsabilidade municipal pelos sistemas de água e esgotos pelos para os estados, via disponibilização de recursos para financiar a construção dos sistemas.

• Cada estado criava então sua Companhia Estadual de Saneamento Básico (CESB), que obtinha a concessão dos municípios de seu estado para neles operar em forma de monopólio.

• O Planasa exigia ainda que cada estado criasse, com recursos orçamentários próprios, um Fundo de Financiamento para Águas e Esgotos, responsável por 50% do montante global de recursos. Os 50% restantes eram complementados através do BNH e por empréstimos externos, do BID e do Banco Mundial, alem de recursos fiscais da União.

• Os recursos foram expressivos, (cerca de 13 bilhões de dólares, de 1971 a 1991) permitindo o aumento da cobertura nas áreas urbanas que incorporou aos sistemas de abastecimento de água mais 66 milhões de habitantes e ao sistema de esgotamento sanitário mais 43 milhões de habitantes Na década de 90 começam as tentativas de se estabelecer “marco regulatório” do saneamento.

• No governo FHC foi induzida a participação do setor privado, para substituir o modelo estatal, cuja capacidade de investimento ficou muito reduzida por conta do contingenciamento do crédito ao setor público e restrições ao endividamento do setor estatal.

• A participação do setor privado não se tornou expressiva, alcançando nos dias de hoje somente 4% da população. No setor dos resíduos sólidos a situação é diferente. Este setor é, sem dúvida, de responsabilidade municipal, não tendo problemas regulatórios, e alem disso não é um setor de capital intensivo, não sendo crítico, portanto o acesso ao crédito de longo prazo

Falta, entretanto a este setor:

• Legislação indutora de políticas públicas para aumentar a reciclagem

• Aumentar os níveis de cobertura dos sistemas de coleta nas zonas pobres

• Desenvolver um programa de destinação final adequado através da implantação de aterros sanitários

• Buscar incentivos para transformação da fração orgânica em composto para a agricultura 30 milhões de brasileiros encontra-se privados de serviço de abastecimento de água e 93 milhões não contam com esgotamento sanitário (IBGE).

• Estes números são piores que a média latino americana conforme o relatório Pobreza e Precariedade

Habitacional nas Cidades da América Latina, (CEPAL, 2005), que apontou que 22% das residências latino americanas não têm abastecimento de água e aproximadamente 48% não contam com saneamento básico Segundo a mesma CEPAL, no período compreendido entre os anos de 1996 e 2000, o Brasil aplicou quantia inferior a 1% (um por cento) do gasto público em habitação e saneamento. Aterros sanitários representam só 12,6% e os aterros de resíduos especiais 2,6 É sabido que, no Brasil, as doenças provocadas pela ingestão de água contaminada lideram as causas de mortalidade e respondem por dois terços das internações do SUS – Sistema Único de Saúde.

• As conseqüências de todas essas doenças poderiam ser minimizadas se os sucessivos governos investissem mais em saneamento, pois se sabe que a cada R$ 1,00 empregado nessa área é possível economizar de R$4,00 a R$ 5,00 em gastos com saúde pública (OMS - Organização Mundial da Saúde) 56% dos óbitos de crianças de 0 a 6 anos em 2005 foram causados por água contaminada • Problemas de enchentes freqüentes nas cidades • Poluição de ar em muitas áreas urbanas, especialmente em São Paulo Nos anos de 2003, 2004 e 2005 os investimentos somados em saneamento básico com origem no Orçamento Geral da União e no FGTS foram de pouco mais de 500 milhões anuais em media, o que corresponde a menos de 0,04 do PIB Existem recursos do FGTS e do BNDES (o PPA 2004/2007 previu 7,2 bilhões e 6,3 bilhões de reais respectivamente)

• Alem disso, existe geração de caixa das empresas de saneamento (principalmente se desonerados de impostos excessivos) e existem financiamentos externos disponíveis todos concordam que a infra-estrutura do setor de saneamento do Brasil apresenta um grande déficit que precisa ser urgentemente coberto.

• Todos concordam que obra de saneamento tem uma relação direta com a saúde pública, e que a melhoria na infra-estrutura de saneamento resulta em expressivas economias no sistema de saúde.

• Todos concordam que um dos grandes problemas ambientais do Brasil é motivado pela deficiente estrutura da rede de esgotamento sanitário e da quase inexistente capacidade de tratamento na maior parte das cidades do pais

• Todos concordam que os investimentos em saneamento são altamente empregadores de mão de obra brasileira e todos os níveis, desde os humildes peões de obra até os engenheiros responsáveis pela concepção, projeto, construção, operação e manutenção das instalações sanitárias.

• Todos concordam que é não só possível como comprovadamente viável um esforço concentrado para aumentar significativamente a infra-estrutura do saneamento no país, como vinha acontecendo na época do BNH

Por que misterioso motivo então não se consegue mudar esta trágica realidade, permanecendo a calamitosa situação atual, tanto do ponto de vista ambiental como sanitário, com graves e conhecidas

Repercussões nos recursos hídricos?

A universalização do saneamento básico, envolvendo os sistemas públicos de água e esgotos e de coleta e disposição dos resíduos sólidos resolvem a maioria dos problemas ambientais, com grandes repercussões na saúde pública e na geração de trabalho e renda, alem, naturalmente de promover obras de engenharia e ampliar a infra-estrutura necessária ao desenvolvimento do país.

A melhoria da infra-estrutura do saneamento básico depende:

• da vontade política de nossos dirigentes,

• da criação de um novo marco regulatório (conjunto de leis próprias para o setor),

• do aumento da capacidade de investimento público